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domingo, 25 de dezembro de 2011

Lâmpadas a Vapor de Mercúrio: são constituídas de um pequeno tubo de quartzo, onde são instalados nas extremidades, em geral, dois eletrodos principais e um eletrodo auxiliar ligados em série com uma resistência de valor elevado. Dentro do tubo são colocadas algumas gotas de mercúrio, juntamente com o gás inerte, como o argônio, cuja finalidade é facilitar a formação da descarga inicial. Por outro lado, o mercúrio é vaporizado durante o período de pré-aquecimento da lâmpada. O tubo de quartzo é colocado dentro de um invólucro de vidro contendo uma certa quantidade de azoto, cuja função é a distribuição uniforme da temperatura. Ao aplicar a tensão nos terminais da lâmpada, cria-se um campo elétrico entre os eletrodos auxiliar e o principal mais próximo, provocando a formação de um arco elétrico entre os mesmos, aquecendo as substâncias emissoras de luz, o que resulta na ionização do gás e na consequente formação do vapor de mercúrio. As lâmpadas a vapor de mercúrio não emitem, no seu espectro, a luz vermelha, limitando o uso dessas lâmpadas a ambientes em que não haja necessidade de boa reprodução de cores. Quando se desliga uma lâmpada a vapor de mercúrio, é necessário um tempo de 4 a 5 minutos para que se possa reacendê-la, tempo suficiente para possibilitar as condições mínimas de reionização do mercúrio. Quando a queda de tensão no circuito de alimentação é de 1%, o fluxo luminoso das lâmpadas a vapor de mercúrio cai para 3%; já quedas de tensão de 5% comprometem a ignição das lâmpadas.



Lâmpadas a Vapor de Sódio: a) Lâmpadas a Vapor de Sódio a baixa pressão: construtivamente são formadas por um tubo especial de vidro na forma de U no interior do qual se produz a descarga. O tubo é colocado no interior de uma ampola tubular de vidro, que atua como proteção mecânica e isolamento térmico, e cujas paredes internas são cobertas por uma fina camada de óxido de estanho para refletir as radiações infravermelhas produzidas durante o processo de descarga. Os eletrodos de filamento são fixados nos extremos do tubo de descarga. Sobre os eletrodos é depositado um material especial emissor de elétrons. No interior do tubo de descarga injeta-se uma certa quantidade de gás neon que favorece o acendimento, acrescida também de uma outra quantidade de sódio que se condensa e se deposita em pequenas cavidades do tubo quando a lâmpada se esfria. São caracterizadas por emitir uma radiação quase monocromática (luz amarela).  a) Lâmpadas a Vapor de Sódio a alta pressão: constituídas de um tubo de descarga contendo um excesso de sódio que se vaporiza durante o período de acendimento em condições de saturação. É utilizado um gás inerte em alta pressão, o xenônio, para se obter uma baixa tensão de ignição. Apresentam um espectro visível contínuo, propiciando uma razoável reprodução de cores.



Lâmpadas a Vapor Metálico: tipo particular da lâmpada a vapor de mercúrio em que são adicionados iodeto de índio, tálio e sódio, onde sua mistura adequada no tubo de descarga proporciona um fluxo luminoso de excelente reprodução de cores. São fornecidas lâmpadas a vapor metálico nas potências de 400 a 2000W.


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