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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Resolver provas anteriores aprimora preparação para concursos

    Resolver provas de concursos anteriores permite que o candidato conheça a forma de cobrança da teoria estudada até então. Com isso, ele percebe onde precisa focar mais e fica atento a detalhes que poderiam passar despercebidos.

    Se compararmos dois candidatos com o mesmo número de horas de estudo, sendo que um dedicou-se somente à teoria e o outro utilizou parte do tempo para a resolução de provas anteriores da banca examinadora, o segundo provavelmente chegará à prova com muito mais segurança e condições de obter melhores resultados.

     Muitos candidatos, porém, têm dúvidas sobre quando e como incluir essa etapa na sua preparação. Todo estudo começa com matérias básicas em conjunto, fazendo uma distribuição das mesmas nos períodos de estudo da semana ou quinzena. Como a extensão do conteúdo e a dinâmica de cada disciplina são independentes, o candidato acaba chegando ao fim do estudo teórico de cada uma em momentos diferentes.

     Então, assim que concluir a teoria de uma disciplina, ele poderá iniciar a resolução de provas de concursos anteriores daquela matéria. Isso porque, antes de ter visto toda a teoria, tal tarefa se resumiria a um exercício de adivinhação ou chute, sem resultados práticos.

                                               Antes de o edital ser publicado
 
      Enquanto não houver edital publicado para o concurso desejado, o candidato deve resolver provas anteriores de cada matéria básica, utilizando concursos realizados por bancas variadas. Assim, estará ampliando a sua preparação, independentemente da banca que vier a elaborar a prova do seu concurso.

     Devem ser escolhidas provas que exijam o mesmo nível de escolaridade para o qual a pessoa está se preparando. E sempre com gabarito, porque de nada adianta resolver questões sem saber qual resposta foi considerada correta. É importante também verificar se o gabarito divulgado é o definitivo, aquele que é publicado após os recursos - que podem provocar anulação de questões ou modificações nas respostas, para não tomar como base uma informação que pode ter sido posteriormente alterada.

     Outro cuidado é não utilizar provas muito antigas, porque a matéria pode ter sofrido alterações e o gabarito da época não ser mais correto. Além disso, o estilo de cobrança nos concursos muda com o passar do tempo, e o candidato precisa estar habituado ao que e como vem sendo cobrado no momento. O ideal é utilizar provas atuais ou de poucos anos atrás.

                                                             Com edital à mão
        
        Quando sair o edital, o candidato deve buscar provas da mesma banca, se houver. Pode ser para o mesmo cargo, para cargos diferentes da mesma instituição ou para outros concursos de mesmo nível. Conhecer o estilo de cobrança da banca do seu concurso é uma vantagem significativa para o candidato na hora da prova pra valer.

         Se não houver material disponível da mesma banca, a solução é utilizar provas anteriores de bancas que tenham estilo de cobrança semelhante. Por outro lado, se o edital for publicado e não houver tempo suficiente para o estudo da teoria toda de alguma disciplina, é válido inverter e estudar a partir de questões de provas anteriores, partindo dali para a teoria.

       Não é raro encontrar na prova do seu concurso alguma questão similar à de concurso anterior. Se o candidato tiver resolvido muitas provas anteriores, aumenta as chances de não ser surpreendido na hora da sua prova. Isso é importante também porque há alguns temas polêmicos em concursos, em relação aos quais as bancas examinadoras podem adotar opiniões diferentes. Nesses casos, em especial, é muito importante conhecer a posição da banca do seu concurso em relação ao assunto.

Fonte: Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”


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